Somos a construção de muitas consciências, de muitas vozes. A isso dá-se o nome de Polifonia.

domingo, 28 de agosto de 2011

Uma questão de escolha

No livro de Daniel capítulo 1, versículo 8 há um registro que julgo deveras muito importante. Diz assim: "Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se." O escritor Gildásio J. B. dos Reis escreveu certa vez numa revista de EBD da Socep* - cujo tema era "jovens sem defeito numa sociedade defeituosa" - que "para Daniel, estar entre os babilônicos não significava ser igual aos babilônicos". Fiz disso uma bandeira para minha vida socioespiritual. O gênero humano se desgastou no Éden depois que Adão e Eva se desviaram do propósito de Deus. De lá para cá cada um se desviou pelo caminho e o homem se perdeu em seu raciocínio. A exemplo da loucura vivida por Nabucodonosor, contemporâneo de Daniel, que mandou erguer uma autoestátua a fim de que todos se dobrassem perante ela, muitas são as estátuas que se erguem perante nós nesses nossos dias. E com muita facilidade, e por tão pouco, temos nos dobrado diante dessas imagens construídas a partir da loucura dos homens. Andar diferente, fazer diferença tornou-se virtude de poucos, mesmo entre aqueles chamados a refletir a luz de Cristo.
Sendo assim, a realidade de nossos dias, quando andamos em meio à apostasia e frieza da fé, do amor, da justiça, somos chamados pelo apóstolo Paulo a renovar o entendimento - Rm 12.2. Gildásio, nosso autor cidado acima diz que "O Senhor Jesus propôs uma santidade no meio de prostitutas, leprosos, ladrões, publicanos e pecadores, endemoniados, etc..." e depois "A santidade é como a luz: quando existe, é percebida. Também se aseemelha ao sal: quando existe, seu sabor é sentido" - J. C. Ryle apud Gildásio Reis.
Andar de forma correta em nossos dias também recebe o nome de desafio. Nosso desejo é que vc se sinta desafiado e tenha êxito ante as estátuas que lhe são impostas.

sábado, 27 de agosto de 2011

A dinâmica do Pecado

Disse Cornelius Plantinga Jr, em seu livro "Não era para ser assim - um resumo da dinâmica e natureza do pecado", que "o pecado desnuda outros problemas humanos pervertendo coisas especiais e excelentes da humanidade". O pecado é um engano perverso que destrói o ser humano de forma cruel. O auto engano se dá por colocarmos nossa confiança em nós mesmos e nos setirmos alto confiantes. Disse o profeta Jeremias no capítulo 17 versículo 9 de seu livro que "enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" Me parece que o maior inimigo do homem está dentro dele mesmo. Vigie, ore, contenha-se.